28 de agosto de 2008

A Balada de Joãozinho Bigode, um Don Juan americano

Leitor impaciente: Parem com este silêncio!!!!! Estão pensando que aqui é a África????

Antenor (acordando): Ô, desculpa aí. Mas é que a Dona Gerda se pirulitou e ninguém sabe para onde...

Leitor impaciente: Então não tem Eisbein Afrodisíaco faz mais de um ano?

Antenor (coçando os olhos): Desde que acabou o carnaval de 2007...

Leitor (agora não mais impaciente): Ah, então pode fechar essa porra!

Mas eis que, então, antes que o leitor consiga fechar o browser, um vento elísio abre sutilmente a porta do Schopenhaus... um som de cítaras começa a inebriar Antenor... e então, surge Dona Gerda, flanando em cima de uma vaca! OHMMMMMMMMMMMMMMMMM!

LEITOR IMPACIENTE (COM LÁGRIMAS NOS OLHOS): AH, AGORA SIM DÁ GOSTO VIVER! MAIS UMA HISTÓRIA EM CAPÍTULOS DO SCHOPENHAUS!

LOCUTOR DA GLOBO: Uma história da pesada, para agitar as suas tardes! Essa galera divertida inventa mil e umas e vai botar para quebrar! Muita confusão na volta da Dona Gerda da Índia, que se apaixona por um Don Juan americano, e vai deixar muita gente de cabelo em pé! Não perca, depois do Jornal Nacional!

Antenor (com lágrimas nos olhos): Gerda! Você é uma santa! Faz um ano que eu não como um churrasco!

Gerda (desferindo um tapa de avó italiana na mão de Antenor): Azáfama! Tire as patas da Jurema! As vacas são sagradas!

Antenor: Eita!

Nesse momento um clarão descongela o Schopenhaus. Gerda, após um ano e meio na índia, nem parece ter os mais de cento e cinqüenta anos que carrega. De sári e tatuagens de henna por todo o corpo, amarra Jurema (que flutua como um balão de hélio pelo salão) a um lustre e começa a sua história:

Dona Gerda: Sabe... esse papo de cozinhar porco não combinava mais com minha luz interior... eu precisava me desbravar, saca? Revolver minhas entranhas, remexer minha sensibilidade interior, cavucar minha alma interna, tá sabendo?"

Antenor: Putz, e onde é que bota as mãos?

Dona Gerda: E foi aí que fui pra Índia... me molhar no Ganges, rezar o Kamasutra...

Antenor: Ah, então não é com as mãos...

Dona Gerda: A mente se expandiu... hoje estou em outra... depois de todo esse tempo queimando ganja e comendo mato, atingi uma dimensão espiritual superior... hoje sou mais alma que corpo...

Antenor: Eita que não tô entendendo mais nada! E por onde entra, então?

Finório Gontijo (beliscando uma pelanca de frango, única coisa que sobrou no pote de conservas do balcão): Isso pra mim são gases!

Jurema (filosoficamente): “Mu”

Dona Gerda: Assim que conheci a Jurema, Shiva me revelou que ela era minha alma gêmea... e desde então estamos andando pelo mundo, em busca do nosso karma...

Antenor: Ichi que daqui a pouco entra a Baby Consuelo nessa história...

Ops! Mais uma novela em capítulos do Schopenhaus? Hum..isto está me cheirando mal...

Um comentário:

Juju disse...

HAHAHAHA!

Até que enfim!
Quantos anos vai demorar o próximo capítulo?