20 de setembro de 2006

Tepaintla!!!!!!

O silêncio volta ao Schopenhaus. Antenor está utilizando seus conhecimentos adquiridos no Terceiro Regimento de Cavalaria de Bangu para consertar um liquidificador com açúcar, fósforo e saliva - como sempre. Nico, o porteiro, está cochilando tranquilamente, seu quepe caído nos olhos, a cadeira inclinada apoiada na parede, como sempre. As garçonetes russas, bêbadas e desinibidas comem tranquilamente seu café da manhã - um farto mingau de vodka que elas chamam de Dieta Yeltsin: como sempre. Dona Gerda está discutindo com um entregador de frutas que a chamou de analfabeta funcional só porque ela quis roubar dele no troco (como sempre). Ou seja, tudo transcorre na quietude que abençoa um bar quando ele não existe: durante a manhã.

Mas eis que então, de um só pulo, ele se levanta do banco onde repousou suas nádegas nuas por tanto tempo, estica os braços, arregaça os olhos e encara alucinadamente Antenor - e então fala, pela primeira vez:

- Aspiurundub?

O mundo pula num soluço.

6 comentários:

Anônimo disse...

Pera, eu me perdi... é o homem nu que solta um sorrisinho insolente? Mas, eca, que coisa pouco higiênica! Quando tempo ele está com a bunda encostada pelada na cadeira??? E eita! A Daniela Cicarelli é ex-funcionária do Schopenhaus??? Por que que eu saiba, ela também gosta do careca.

Anônimo disse...

Isso aqui é um fenômeno.
Tepaintla!

Márcia disse...

ai Duzinho, desculpe a sinceridade, mas nao consigo "criar amor" pelo seu blog... tem muitos personagens, confuso, chatinho...

Anônimo disse...

Hahahahah
Comentários geniais!

Anônimo disse...

Maria do Bairro não tem amor pra dar pra nada que não tenha mais que dois personagens...

ex-amnésico disse...

Aspiurundub!