4 de outubro de 2006

Grandes Idéias do Capitalismo Moderno – Mas que Não Deram Certo... Parte 2

Epaminondas Carnegão, também conhecido como Epa!, é um homem de visão para a frente. Admirador de luminares da administração de empresas como Peter Drucker e Alvin Tofler, Epa sempre considerou a inovação como um diferencial competitivo para o Schopenhaus, pois a reinvenção da empresa deve estar em seu próprio cerne.

Vai daí que o genioso Epa estudava todas as empresas bem sucedidas do mundo corporativo contemporâneo, como a Ford, a General Motors, a Enron e outros lupanares do capitalismo. Epa, homem de frases poderosas, que demonstravam sua liderança aos seus colaboradores, cunhou um novo paradigma para a sua corporação: “É melhor copiar o que dá certo do que ficar pensando merda”.

Então, um belo dia, Epa teve um insight altamente inovador: a dieta ao contrário. Em uma reunião para todos os seus colaboradores, Epa explicou seu revolucionário conceito:

“A bargaça é a seguinte: vamos fazer uns broches bacanudos, escritos: ‘Quer engordar? Pergunte-me como!’ e outras baboseiras do tipo. Cada um de vocês vai pregar esses broches aí no peito, e vai ficar andando por aí. Vamos pegar os carros de vocês e vamos adesivar, tão me entendendo, com frases do tipo ‘Engorde para ser feliz’ e outras pataquadas, estão me sacando?”

Dona Gerda: Mas seu Epa, ninguém aqui tem carro... aliás, bem que o senhor poderia pagar nossos salários pelo menos uma vez, né?

Epa: Insolência! Estamos em um brainstorming e não temos tempo para reinvindicações sindicais!

Antenor: Eita!

Mas Epa não se deixou abater e continuou a discorrer sobre seu novo conceito de felicidade da pessoa humana:

“A idéia é empanturrar o mundo de Eisbeins, tão morando na minha idéia? Fazer o Eisbein do Schopenhaus o mais consumido do mundo! Eu inventei a dieta ao contrário, e o remédio é o Eisbein!”, Epa gritava a todos os pulmões.

No entanto, a gritaria no Schopenhaus atraiu a atenção de vários transeuntes – entre eles, um ambicioso estudante de marketing, que ouviu a idéia, fez algumas adaptações aqui, outras ali, e inventou a dieta do palhaço, servida em uma cadeia de fast food que se tornou um benchmarking no setor de engordas.

Porém, Epa não desmoronou: “Viu como eu estava certo?”, Epa pergunta a todos que ouvem sua magnífica história. “Estou no caminho certo, ainda vou mudar o mundo! Trump, me aguarde!”

Um comentário:

Anônimo disse...

eu comeria fácil uns vários Eisbeins, principalmente se eu conseguice pronunciar esse troço direito e não ficasse parecendo a Dona Canô fanha ao falar.