20 de outubro de 2006

Poemetas alucinógenos da Lúcia, a alucinada

Se o mundo é redondo, quadrado ou é só rua,

De que me vale usar sapato?

Não sei pra onde vou e que se foda

Morra morra exploda.



Eu caminho meus pés tortos acima da lua,

Onde o verme passeia em seu próprio flato

Eu caminho e o cansaço nem me rela

Pois também salto como a gazela.



E cuidem-se os incautos! Eu sento a pua

Não importa se quem apanha é legal ou chato.

Espalho meu krav magá por onde vou

And I speak English: The book is on the table.



Nada me detém, apenas a garotinha nua

E ruiva que não se deita no mato.

Mas ainda a faço entrar no meu cachimbo

Para que eu saia do limbo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, eu tô, como diria... beje... a prosopopéia, a mésoclise, a antítese dos versos. O casa do Chico Buarque acaba de cair.

Eduardo Furtado disse...

Gostei deste poema. Talvez eu faça uma exceção à minha determinação de nunca mais ver uma pessoa na minha vida e organize um sarau a dois com essa Lúcia, alucinógena e alucinada.

Anônimo disse...

Eu... hm... veja bem...

Márcia disse...

Bravoooooo!!!!