Se o mundo é redondo, quadrado ou é só rua,
De que me vale usar sapato?
Não sei pra onde vou e que se foda
Morra morra exploda.
Eu caminho meus pés tortos acima da lua,
Onde o verme passeia em seu próprio flato
Eu caminho e o cansaço nem me rela
Pois também salto como a gazela.
E cuidem-se os incautos! Eu sento a pua
Não importa se quem apanha é legal ou chato.
Espalho meu krav magá por onde vou
And I speak English: The book is on the table.
Nada me detém, apenas a garotinha nua
E ruiva que não se deita no mato.
Mas ainda a faço entrar no meu cachimbo
Para que eu saia do limbo.
20 de outubro de 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Nossa, eu tô, como diria... beje... a prosopopéia, a mésoclise, a antítese dos versos. O casa do Chico Buarque acaba de cair.
Gostei deste poema. Talvez eu faça uma exceção à minha determinação de nunca mais ver uma pessoa na minha vida e organize um sarau a dois com essa Lúcia, alucinógena e alucinada.
Eu... hm... veja bem...
Bravoooooo!!!!
Postar um comentário