1 de agosto de 2006

Introdução a Totonho Lemgruber

Totonho (já bem alcoolizado): Pois é, loirinha (hic), eu sou psicólogo, manja? Tá ligads? Fróid, Iúngui, Burle Marx?
Stolichnaya (como sempre, bêbada e desinibida): Yavolt! Hic!
Totonho: Porque esse lance de cabeça é assim, manja? Hic! Tipo assim, gata… eu não tô olhando os seus seios túrgidos (hic) agora, saca? Tô olhando a tua alma!
Antenor (brandindo o facão de destrinchar o eisbein): Eita! Então tira a mão do peito dela, enquanto você tem uma! Alma é o cacete!
Totonho (desmalocando o flagrante): Ãh… alguém tem um baralhinho aí?

Sebastião Porreirinha: (olhando desconfiado para Totonho Lemgruber): Quem é esse gordo querendo tirar chinfra de intelectual? Aqui só tem eu, porra...
Totonho (falando para Sebastião Porreirinha): Ô do bigodinho engraçado, tem um baralhinho aí? Vamo trinchá um buraquinho?
Sebastião Porreirinha: Engraçado é a porpeta da senhora sua...
Antenor (aproximando o facão de Sebastião): Cume quié????
Freguês desavisado: Minha bunda!
Figueira: My name!
Antenor: Figueira! Você por aqui?
Figueira: Eu tava indo lá no buraco do querosene, mas o carro quebrou aqui na frente, aquela caraia!
Lana Slutz: Caraia? Onde?
Figueira: Mas venta, aqui, hein? Quem é essa jumenta, essa barranca?
Antenor: É freguesa antiga. Vai uma marvada, que matou o guarda, da reserva especial dos amigos?
Figueira: Ai, que me arrepiou todinho!
Totonho Lemgruber: E o (hic) baralhinho, alguém tem?

Nenhum comentário: