17 de julho de 2006

Agora que a porca torce o rabo! Eita 4!!!

Após o tumulto das seqüências anteriores, a normalidade (ou quase) volta ao Schopenhaus.

Lana: Ô Antenor, não entra homem nesse bar não?
Antenor: Claro que entra. É que nenhum abriu a porta ainda.
Lana: É fogo na barra da saia! Se eu não sair daqui com um macho hoje a cobra vai fumar, é uma gestahlt pré-colombiana apócrifa da segunda divisão! Ai, que eu tô cozida!
Antenor: Tá com crise de abstinência? Virge! Então hoje não te sirvo o eisbein afrodisíaco. Ontem você mandou três pra dentro... o coitado que saiu com você teve de dar vinte e quatro sem dobrar o joelho!!!
Salustião Porreirinha: Mais respeito com o porco, que tem quatro joelhos e dá 32 sem dobrar... ó porco, ser supremo da fecundidade! O preço da eternidade é a eterna suculência!
Lina: Tá chato aqui dentro... vamos embora?
Lana: Peraí que a sua irmã tá arrumando a janta dela.
Lina (olhando para Peixoto, desoladamente sentado no chão): Coitadinho daquele homem... tá tão tristinho...
Lana: Porque você não consola ele, criatura?
Lina: É mesmo, né? Vou levar uma coquinha pra ele! Seu Antenor, dá uma coquinha pra mim, por favor!
Antenor: Da branca ou da preta?
Lina: Hein?
Lana põe as mãos na cabeça. É fogo na barra da saia!

Lina pega a garrafa de coquinha, coloca meticulosamente um canudo cor de rosa e caminha na direção do Peixoto.

Lina (se agachando): Moço, quer uma coquinha? Tá um calor aqui dentro!

Peixoto pega a garrafa e começa a sugar pelo canudo, olhando graciosamente para Lina.

Lana: Olha lá Antenor, olha lá! Tá no sangue da família, Antenor, hahaha!
Antenor: Isso não vai acabar bem...

Enquanto isso, Lena continua com sua abordagem agressiva sobre Giselda, a atuária.

Lena: Nossa, mina, tô pirando o cabeção no teu movimento!
Giselda: Mas que movimento? Tô sentada aqui há um tempão!
Lena: Seu senso de humor me deixa louca, tá ligads?
Antenor: Eita!

E Lina está refrescando as dores de Peixoto com a sua coquinha.

Lina: Tá boa a coquinha, moço?
Peixoto: Sabe que você me fez pensar que a sociedade ainda tem salvação? Que ainda há boas pessoas no mundo?
Lina: Óia moço... não me deixa envergonhada...
Peixoto larga a garrafa e pega nas mãos de Lina.
Peixoto (olhando fixamente nos olhos de Lina): Seu coração é um lago de pureza em oceano de ódio, ambição e cobiça! Permita-me perguntar seu nome, ó anjo celeste perdido entre os homens!
Lina: Ói moço...

Lana (olhando ao redor do bar): Bom, as duas estão arrumando as suas jantas... agora, falta eu!

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